terça-feira, 30 de novembro de 2010

cobre e fluor Maisa Fraga, Mila, Vanessa.

Cobre
29
63,54
2.595
1.083
8,96
2,1
Cu
Cobre
Amostra de cobre.
Amostra de cobre.
O cobre é um dos poucos metais que ocorrem na natureza em estado puro. Na antiguidade era considerado precioso, embora de menor valor que o ouro e a prata. A simplicidade de seu tratamento metalúrgico permitiu uma produção elevada já antes do quarto milênio anterior à era cristã. Desde então, sofreu progressivas desvalorizações, até que a telefonia e a eletricidade restabelecessem seu consumo, no início do século XX.
Propriedades físicas e químicas:
O cobre é um elemento químico metálico, vermelho-amarelado, de símbolo Cu (do latim cuprum), tem densidade 8,9 e funde-se a 1.084º C. Possui dois isótopos estáveis, de massa 63 e 65, e nove radioativos, de massa, 58, 59, 60, 61, 62, 64, 66, 67 e 68. Cristaliza no sistema cúbico e não possui formas alotrópicas.
Apresenta-se em compostos estáveis de valência 1 (cuprosos) e 2 (cúpricos). Não é atacado pelo ar seco, mas em ar úmido que contenha dióxido de carbono forma-se uma camada protetora esverdeada de carbonato básico (azinhavre). Dissolve-se bem no ácido nítrico, mas não é atacado a frio pelos ácidos clorídrico e sulfúrico; a quente, produz com esses ácidos, respectivamente: cloreto cuproso e sulfato de cobre. O cobre forma dois óxidos: óxido cuproso (Cu2O), e óxido cúprico (CuO).
Ao ar, recobre-se de uma camada de carbonato básico. o azinhavre. Como esse corpo é tóxico, os utensílios de cobre usados na cozinha devem ser estanhados ou mantidos limpos. O cobre é facilmente atacado pelo ácido nítrico. Como esse corpo é tóxico, os utensílios de cobre usados na cozinha devem ser estanhados ou mantidos limpos. O cobre é facilmente atacado pelo ácido nítrico.
À exceção da prata, é o metal que melhor conduz eletricidade. Destaca-se também por sua elevada condutividade térmica, o que faz com que, devido a sua resistência à deformação e à ruptura, ele seja matéria-prima preferencial para a fabricação de cabos, fios e lâminas. É também maleável e dúctil, pois pode ser estirado sem quebrar. Por meio de tratamentos metálicos, como a laminação e o chapeamento, pode-se aumentar sua dureza.
Entre os compostos cuprosos, nos quais o cobre é univalente, citem-se o óxido Cu2O, vermelho, que serve para colorir vidros, e cloreto CuCl, cuja solução no amoníaco é reativo do acetileno. Entre os compostos cúpricos, mais importantes, nos quais o metal é divalente, citem-se o óxido CuO, negro, que serve para colorir vidros de verde, e o sulfato CuSO4, azul, empregado na eletrometalurgia, em galvanoplastia, em pintura e em agricultura (caldas bordalesas, para a vinha).
Obtenção:
Descoberto no período neolítico, por volta de 8000 a.C., o cobre tem certa de noventa por cento das reservas mundiais localizadas em quatro regiões: (1) vertente ocidental dos Andes (Chile e Peru); (2) montanhas Rochosas e área dos grandes lagos, nos Estados Unidos; (3) planalto central africano (Zaire e Zâmbia); (4) escudo pré-cambriano do centro da América do Norte (Canadá e estado do Michigan, Estados Unidos). Entre as minas destacam-se as de sulfetos (pirita e calcopirita), de óxidos (cuprita e melaconita) e de carbonatos (malaquita).
Os minérios de cobre aparecem misturados com diversos tipos de materiais rochosos sem valor comercial, a ganga, da qual devem ser separados. Para isso, são submetidos inicialmente a um processo de moagem e pulverização. Em seguida, de acordo com o tipo de minério, aplicam-se diferentes processos de contração do material.
Embora existente em numerosos minérios oxidados ou sulfurados, é a partir da calcopirita CuFeS2 que o cobre é extraído. Operações de refinação, seja térmica, seja eletrolítica, permitem atingir uma pureza corrente superior a 99%. O cobre é utilizado na produção de 80% em estado puro ou fracamente ligado (menos de 1% de elementos) — em virtude de sua elevada condutibilidade elétrica e térmica, de sua boa resistência a certas corrosões e de sua facibilidade de moldagem e junção — na construção elétrica (motores, material), no transporte de eletricidade (cabos, barras, condutores), na construção (cenalizações), na fabricação de automóveis e de eletrodomésticos.
No caso mais comum, que é dos sulfetos, o método empregado é a flotação, que consiste em verter o mineral moído sobre água com resina de creosoto e um agente químico orgânico. Uma vez concentrado o metal, elimina-se o enxofre, por ustulação num forno, de onde esse elemento desaparece parcialmente em forma de gás. Acrescenta-se em seguida minério de ferro para formar escória com as impurezas.
É também possível processar a fusão do cobre mediante a adição de quantidades adequadas de cal. Com isso forma-se a chamada nata de cobre, que em estado líquido transita para um conversor; neste, o ferro e o enxofre que acompanham se oxidam, dando lugar ao cobre blister que, quando depositado e solidificado, apresenta superfície empolada, cor preta e um teor de impurezas da ordem de dois por cento. O blister é refinado, em seguida, para eliminar essas impurezas. Por fim, procede-se à decomposição por passagem de corrente elétrica, ou eletrólise de grandes blocos de cobre blister e recolhe-se o elemento quimicamente puro no cátodo (pólo negativo). No leito eletrolítico aparecem ouro e prata como subprodutos.
Aplicações:
Emprega-se cobre principalmente na transmissão elétrica e na telefonia. Suas propriedades elétricas são melhor aproveitadas quando é empregado em estado puro, mas as propriedades mecânicas e a inalterabilidade são melhores nas ligas com zinco, estanho, chumbo, níquel, etc.
As numerosas ligas de cobre são utilizadas na maioria das indústrias, em conseqüência da sua variedade de suas propriedades: os latões (ligas de cobre e zinco), que é uma das principais ligas de cobre, são moldados e trabalhados facilmente (barras, perfilados, laminados); os bronzes (ligas de cobre e estanho) têm interessantes qualidades de fundição, associadas a suas características mecânicas de atrito (fundições, peças mecânicas); os cuproalumínios assim como os cuproníqueis resistem bem à oxidação e a certos agentes corrosivos. Aplicações particulares são também reservadas às ligas monel, argentão e outras cuproligas (cromo, manganês, berílio, silício). O bronze, uma das principais ligas conhecidas, compõe-se de cobre e estanho.






Flúor

918,9984
-288,2
-219,6
1,505
-1
F
Flúor
Fluorita, principal fonte de flúor.
Fluorita, principal fonte de flúor.
No século XVII, o pesquisador e geólogo alemão Georgius Agricola mencionou, em seus estudos sobre matais, a existência de um mineral que denominou fluor lapis (pedra fluida) graças à propriedade de fundir-se a temperaturas relativamente baixas. Esse mineral, antes chamado de espatoflúor e hoje conhecido como fluorita, constitui a fonte principal do flúor.
Flúor é um elemento químico, de símbolo F, pertencente ao grupo dos halogênios, ou VIIa da tabela periódica, juntamente como o cloro, bromo iodo e astato. Descoberto por Carl Wihelm Scheele em 1771, o gás flúor (F2) foi isolado pela primeira vez em 1886 por Henri Moissan, por meio da eletrólise do ácido fluorídrico anidro, rico em fluoreto ácido de potássio, processo ainda hoje empregado industrialmente na obtenção desse gás. Encontrado em pequenas quantidades na água do mar, nos ossos, nas unhas e dentes de animais, o flúor ocorre na natureza como fluoreto de cálcio (CaF2) na fluorita e, como fluoreto de sódio e alumínio (Na3AlF6) na criolita.
Apresenta-se como um gás amarelo-esverdeado, de odor irritante e propriedades tóxicas. É o mais eletronegativo e o mais reativo de todos os elementos químicos. Sua extrema reatividade, que se traduz em forte tendência à formação de compostos, atribui-se à facilidade com que se atrai elétrons e ao ser reduzido tamanho de seus átomos. Combina-se com todos os demais elementos químicos, exceto o hélio, o argônio e o criptônio. A manipulação do flúor é problemática, já que substâncias como madeira, o vidro e amianto são prontamente corroídos por ele.
Seus derivados inorgânicos mais comuns são o fluoreto de sódio (NaF) utilizado como preventivo das cáries dentárias, e os fluoretos de sódio e hidrogênio (NaHF2), de potássio (KF), de prata (AgF), de boro (BF3), de antimônio (SbF3) e de enxofre (SF6), entre outros seus compostos orgânicos, destacam-se os freons, entre os quais o freon-12 ou dicloro-diflúor-metano (CF2Cl2), gás refrigerante não tóxico, utilizado na maioria dos refrigeradores domésticos. A administração tópica de fluoreto de sódio e a fluoretação da água são eficazes na prevenção da cárie dentária.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ferro

            O ferro (do latim ferrum) é um elemento químico, símbolo Fe, de número atômico 26 (26 prótons e 26 elétrons) e massa atómica 56 u. À temperatura ambiente, o ferro encontra-se no estado sólido. É extraído da natureza sob a forma de minério de ferro que, depois de passado para o estágio de ferro-gusa, através de processos de transformação, é usado na forma de lingotes. Adicionando-se carbono dá-se origem a várias formas de aço. Este metal de transição é encontrado no grupo 8B da Classificação Periódica dos Elementos. É o quarto elemento mais abundante da crosta terrestre (aproximadamente 5%) e, entre os metais, somente o alumínio é mais abundante.   

           É um dos elementos mais abundantes do Universo; o núcleo da Terra é formado principalmente por ferro e níquel (NiFe). Este ferro está em uma temperatura muito acima da temperatura de Curie do ferro, dessa forma, o núcleo da Terra não é ferromagnético.

Características                                                                                                                                               É um metal maleável, tenaz, de coloração cinza prateado apresentando propriedades magnéticas; é ferromagnético a temperatura ambiente, assim como o Níquel e o Cobalto.                                                  É encontrado na natureza fazendo parte da composição de diversos minerais, entre eles muitos óxidos, como o FeO (óxido de ferro II, ou óxido ferroso) ou como Fe2O3 (óxido de ferro III, ou óxido férrico). Os números que acompanham o íon ferro diz respeito aos estados de oxidação apresentados pelo ferro, que são +2 e +3, e é raramente encontrado livre. Para obter-se ferro no estado elementar, os óxidos são reduzidos com carbono, e imediatamente são submetidos a um processo de refinação para retirar as impurezas presentes.                                                                                                                             

           É o elemento mais pesado que se produz exotermicamente por fusão, e o mais leve produzido por fissão, devido ao fato de seu núcleo ter a mais alta energia de ligação por núcleon, que é a energia necessária para separar do núcleo um nêutron ou um próton. Portanto, o núcleo mais estável é o do ferro-56.                                                                                                                                                             Apresenta diferentes formas estruturais dependendo da temperatura:

Aplicações

            O ferro é o metal mais usado, com 95% em peso da produção mundial de metal. É indispensável devido ao seu baixo preço e dureza, especialmente empregado em automóveis, barcos e componentes estruturais de edifícios. O aço é a liga metálica de ferro mais conhecida, sendo este o seu uso mais frequente. Os aços são ligas metálicas de ferro com outros elementos, tanto metálicos quanto não metálicos, que conferem propriedades distintas ao material. É considerada aço uma liga metálica de ferro que contém menos de 2% de carbono; se a percentagem é maior recebe a denominação de ferro fundido.                                   
             As ligas férreas apresentam uma grande variedade de propriedades mecânicas dependendo da sua composição e do tratamento que se tem aplicado.

Abundância e obtenção

            É o metal de transição mais abundante da crosta terrestre, e quarto de todos os elementos. Também abunda no Universo, havendo-se encontrados meteoritos que contêm este elemento. O ferro é encontrado em numerosos minerais, destacando-se:                                                                                
          A hematita (Fe2O3), a magnetita (Fe3O4), a limonita (FeO(OH)), a siderita (FeCO3), a pirita (FeS2) e a ilmenita (FeTiO3).                                                                                                                      
        Pode-se obter o ferro a partir dos óxidos com maior ou menor teor de impurezas. Muitos dos minerais de ferro são óxidos.                                                                                                                            
         A redução dos óxidos para a obtenção do ferro é efetuada em fornos denominados alto forno ou forno alto. Nele são adicionados os minerais de ferro, em presença de coque, e carbonato de cálcio, CaCO3 , que atua como escorificante.                                                                    
         No processo de obtenção, geralmente é usado a hematita, que apresenta ponto de fusão de 1560 °C. Para que essa temperatura seja diminuída, é adicionado o carbonato de cálcio (CaCO3). Além de promover a redução do ponto de fusão da hematita, ele atua reagindo com impurezas presentes como o dióxido de silício (SiO2) formando o metassilicato de cálcio (CaSiO3), conhecido como escória. O coque (carbono amorfo, com mais de 90% de pureza) é usado para promover a redução da hematita, transformando o Fe3+ em Fe(s). Inicialmente, o coque, em presença de excesso de O2 fornecido pelo ar, reage produzindo CO2. O dióxido de carbono assim produzido, e também proveniente do carbonato de cálcio, reagem com o coque que é constantemente adicionado ao alto forno, produzindo CO. Este, por fim será o responsável por reagir com Fe2O3 produzindo Fe(s) e CO2

Isótopos

            O ferro tem quatro isótopos estáveis naturais: 54Fe, 56Fe, 57Fe e 58Fe. As proporções relativas destes isótopos na natureza são aproximadamente: 54Fe ( 5,8% ), 56Fe ( 91,7% ), 57Fe (2,2%) e 58Fe ( 0,3% ).

Precauções

            O ferro em excesso é tóxico. O ferro reage com peróxido produzindo radicais livres. A reação mais importante é:
Fe (II) + H2O2 → Fe (III) + OH- + OH·
            Porém esta mesma reação pode ter aplicação científica e industrial, na chamada Reação de Fenton.                                                                                                                                                 
          Quando o ferro se encontra nos níveis normais, os mecanismos antioxidantes do organismo podem controlar este processo.                                                                                                           
          A dose letal de ferro em crianças de 2 anos é de 3 gramas. 1 grama pode provocar um envenenamento importante.                                                                                                                                
         O envenenamento por ferro é denominado hemocromatose. O ferro em excesso se acumula no fígado provocando danos neste órgão.

Fonte: Site – pt.wikipedia.org.
Alunas: Ana Júlia (Nº: 4), Luana (Nº: 19),Mara Cibele (Nº: 22).

Carbono e Hidrogênio

CARBONO, pra saber melhor clique o link abaixo.
http://www.tabelaperiodica.hd1.com.br/c.htm


Hidrogênio, para seber melhor clique o link abaixo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrog%C3%A9nio


Obs: Só postei os links porque nesse trabalho existem algumas imagens, e olhando os links, as imagens ficam mais visiveis.

Alunas: Diésika, Rayane e Sabrina.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Aluminio e Potássio

Alunos: sulamita, Leticia, Mayra e Diego.
Turma: 1003

Alumínio

O alumínio é um elemento químico de símbolo Al de número atômico 13 (13 prótons e 13 elétrons) com massa atómica 27 u. Na temperatura ambiente é sólido, sendo o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre. Sua leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe conferem uma multiplicidade de aplicações, especialmente nas soluções de engenharia aeronáutica. Entretanto, mesmo com o baixo custo para a sua reciclagem, o que aumenta sua vida útil e a estabilidade do seu valor, a elevada quantidade de energia necessária para a sua obtenção reduz sobremaneira o seu campo de aplicação, além das implicações ecológicas negativas no rejeito dos subprodutos do processo de reciclagem, ou mesmo de produção do alumínio primário.
É dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio, em 1827
Características principais
O alumínio é um metal leve, macio e resistente. Possui um aspecto cinza prateado e fosco, devido à fina camada de óxidos que se formam rapidamente quando exposto ao ar. O alumínio não é tóxico como metal, não-magnético, e não cria faíscas quando exposto a atrito. O alumínio puro possui tensão de cerca de 19 megapascais (MPa) e 400 MPa se inserido dentro de uma liga. Sua densidade é aproximadamente de um terço do aço ou cobre. É muito maleável, muito dúctil, apto para a mecanização e fundição, além de ter uma excelente resistência à corrosão e durabilidade devido à camada protetora de óxido. É o segundo metal mais maleável, sendo o primeiro o ouro, e o sexto mais dúctil. Por ser um bom condutor de calor, é muito utilizado em panelas de cozinha



Potássio
Características principais

É o segundo metal mais leve. É um elemento muito maleável - pode ser cortado facilmente com uma faca. Tem um ponto de fusão muito baixo, arde com chama violeta e apresenta uma coloração prateada nas superfícies não expostas ao ar, já que se oxida com rapidez. Entretanto, deve ser armazenado dentro de um recipiente com querosene.
Assim como os demais metais alcalinos, reage violentamente com a água, desprendendo hidrogênio, podendo inflamar-se espontaneamente em presença desta substância.
Aplicações
• O potássio é um metal empregado em células fotoelétricas.
• O cloreto de potássio e o nitrato de potássio são empregados como fertilizantes.
• O peróxido de potássio é usado em aparatos de respiração de bombeiros e mineiros.
• O nitrato também é usado na fabricação de pólvora, o cromato de potássio e o dicromato de potássio em pirotecnia.
• O carbonato de potássio é empregado na formação de cristais.
• A liga NaK, uma liga de sódio e potássio , é um material usado como transferiste de calor.
• O cloreto de potássio é utilizado para provocar parada cardíaca em injeções letais.
Outros sais de potássio importantes são o brometo de potássio, cianeto de potássio, iodeto de potássio e o sulfato de potássio, entre outros. Uma importante base é o hidróxido de potássio.
Os sabões à base de potássio são os chamados "sabões moles", tais como os cremes de barbear.
Dietas ricas em potássio podem exercer papel na prevenção e tratamentos da hipertensão arterial reduzindo os efeitos adversos do consumo de sal

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Iodo e nitrogênio

                                      Iodo
O iodo (do grego iodés, cor violeta) é um elemento químico de símbolo I , de número atómico 53 (53 prótons e 53 elétrons) e de massa atómica 126,9 u. À temperatura ambiente, o iodo encontra-se no estado sólido.
É um não metal, do grupo dos halogênios (17 ou 7A) da classificação periódica dos elementos. É o menos reativo e o menos eletronegativo de todos os elementos do seu grupo.
É um oligoelemento, empregado principalmente na medicina, fotografia e como corante. Foi descoberto na França pelo químico Bernard Courtois em 1811 a partir de algas marinhas.

Características principais

O iodo é um sólido negro e lustroso, com leve brilho metálico, que sublima em condições normais formando um gás de coloração violeta e odor irritante. Igual aos demais halogênios forma um grande número de compostos com outros elementos, porém é o menos reativo do grupo, e apresenta certas características metálicas. A falta de iodo causa retardamento nas proclatinas.

Aplicações

  • O iodeto de potássio, KI, é adicionado ao sal comum, NaCl (mistura denominada de sal iodado), para prevenir o surgimento do bócio endêmico, doença causada pelo déficit de iodo na dieta alimentar.
  • A tintura de iodo é uma solução de iodo e KI em álcool, em água ou numa mistura de ambos (por exemplo, 2 gramas de iodo e 2,4 gramas de KI em 100 mL de etanol), que tem propriedades antissépticas. É empregada como desinfetante da pele ou para a limpeza de ferimentos. Também pode ser usada para a desinfectar a água.
  • Os compostos de iodo são importantes no campo da química orgânica e são muito úteis na medicina; iodetos, assim como a tiroxina, que contém iodo, são utilizados em medicina interna.
  • O iodeto de potássio, KI, é empregado em fotografia.
  • Se utiliza iodo em lâmpadas de filamento de tungstênio (wolfrâmio) para aumentar a sua vida útil.
  • O tri-iodeto de nitrogênio, NI3, é um explosivo de impacto, demasiadamente instável para a comercialização, porém pode-se facilmente prepará-lo de forma caseira.
  • Os isótopos radioativos Iodo-123 e Iodo-131 são utilizados em medicina nuclear, para estudar a Glândula Tiróide. O Iodo-131 é usado também na terapia de alguns tipos de cancro da Tiróide, graças ao seu decaimento com produção de partícula beta.

                                Nitrogênio
O azoto, nitrogénio (português europeu) ou nitrogênio (português brasileiro) é um elemento químico com símbolo N, número atómico 7 e número de massa 14 (7 protões e 7 neutrões), representado no grupo (ou família) 15 (antigo 5A) da tabela periódica.
É o quinto elemento mais abundante no Universo[1]. Nas condições ambientes (25 °C e 1 atm) é encontrado no estado gasoso, obrigatoriamente em sua forma molecular biatómica (N2), formando cerca de 78% do ar atmosférico.
A mais importante aplicação comercial do nitrogénio é na obtenção do gás amoníaco pelo processo Haber.
Considera-se que foi descoberto formalmente por Daniel Rutherford em 1772 ao determinar algumas de suas propriedades. Entretanto, pela mesma época, também se dedicou ao seu estudo Scheele que o isolou.

História
O nitrogênio (do latim nitrogenium e este do grego νίτρον = nitro, e -genio, da raiz grega γεν = gerar) considera-se que foi descoberto formalmente por Daniel Rutherford em 1772 ao determinar algumas de suas propriedades. Entretanto, pela mesma época, também se dedicaram ao seu estudo Scheele que o isolou, Cavendish, e Priestley. O nitrogênio é um gás tão inerte que Lavoisier se referia a ele como azote (ázoe), que é uma palavra francesa que significa "impróprio para manter a vida". Alguns anos depois, em 1790, foi chamado de nitrogénio, por Chatpal.
Foi classificado entre os gases permanentes desde que Faraday não conseguiu torná-lo líquido a 50 atm e -110 °C. Mais tarde, em 1877, Pictet e Cailletet conseguiram liquefazê-lo.
Alguns compostos de nitrogênio já eram conhecidos na Idade Média: os alquimistas chamavam de aqua fortis o ácido nítrico e aqua regia a mistura de ácido nítrico e clorídrico, conhecida pela sua capacidade de dissolver o ouro.

Características principais

Ocorre como um gás inerte (N2), não-metal, incolor, inodoro e insípido, constituindo cerca de 4/5 da composição do ar atmosférico, não participando da combustão e nem da respiração. Como elemento (N) tem uma elevada eletronegatividade (3 na escala de Pauling) e 5 electrões no nível mais externo (camada de valência), comportando-se como ião trivalente na maioria dos compostos que forma. Condensa a aproximadamente 77 K (-196 °C) e solidifica a aproximadamente 63 K (-210 °C).
O nitrogénio é o principal componente da atmosfera terrestre. Este elemento chega ao solo através de compostos orgânicos (restos vegetais e animais) e/ou inorgânicos. Sua fixação pode ser biológica(simbiótica ou não) ou por descargas elétricas. No solo o N se encontra na forma orgânica ou inorgânica, podendo se mudar de forma (ou vice-versa) pelo fenômeno da mineralização ou imobilização.[2]

Aplicações

  • A mais importante aplicação comercial do nitrogênio é na obtenção do gás amoníaco pelo processo Haber. O amoníaco é usado, posteriormente, para a fabricação de fertilizantes e ácido nítrico.
  • É usado, devido a sua baixa reatividade, como atmosfera inerte em tanques de armazenamento de líquidos explosivos, durante a fabricação de componentes eletrônicos (transistores, diodos, circuitos integrados, etc.) e na fabricação do aço inoxidável.
  • O nitrogênio líquido, obtido pela destilação do ar líquido, se usa em criogenia, já que na pressão atmosférica condensa a -196 °C.
  • É usado como fator refrigerante, para o congelamento e transporte de alimentos, conservação de corpos e células reprodutivas sexuais, masculinas e femininas ou quaisquer outras amostras biológicas.
Entre os sais do ácido nítrico estão incluídos importantes compostos como o nitrato de potássio (nitro ou salitre empregado na fabricação de pólvora) e o nitrato de amônio como fertilizante.
Os compostos orgânicos de nitrogênio como a nitroglicerina e o Trinitrotolueno (TNT) são muito explosivos. A hidrazina e seus derivados são usados como combustível em foguetes.
Na medicina nuclear, o 13N (lê-se nitrogênio 13), radioactivo com emissão de positrão, é usado no exame PET.
Na indústria automobilística é utilizado para inflar pneus de alto desempenho.

Ósmio

          O ósmio é um elemento químico, símbolo Os, de número atômico 76 (76 prótons e 76 elétrons), com massa atômica 190, está situado no grupo 8 da classificação periódica dos elementos.Trata-se de um metal de transição classificado no grupo da platina.A temperatura ambiente do ósmio encontra-se no estado sólido.
            É empregado em algumas ligas com a platina e irídio.Uma liga de ósmio-irídio é usado em implantes cirúrgicos.O seu óxido é usado como oxidante e catalisador em sínteses químicas, e como fixador biológico de corantes para a visualização microscópica de  tecidos.
            Devido à extrema toxidade do seu óxido, o ósmio raramente pe usado na forma pura, freqüentemente é usado aliado com outros metais, tais como irídio e platina, em aplicações nas quais é necessária uma grande dureza e durabilidade.As ligas de ósmio são quase inteiramente empregadas em penas de caneta do tipo tinteiro,agulhas de toca discos, agulhas de bússolas, eixos de diversos instrumentos e em contatos elétricos.
            Uma liga de platina-ósmio contendo 10% de ósmio e usado em implantes cirúrgicos como marcapassos e válvulas pulmonares artificiais.
            Nas ligas de ósmio-irídio,são denominadas “osmirídio” aquelas que contém maior quantidade de ósmio e irídiosmio aquelas que apresentam mais irídio.
            O tetróxido de ósmio tem sido usado pra a detecção de impressões digitais, nos processos de tingimento de tecidos como fixador biológico para observações microscópicas, e em outras técnicas biomédicas.
            O tetróxido e o osmato de potássio são oxidantes importantes para a síntese química.O tetróxido é usado como catalisador na química orgânica.

Alunas: Ana Lúcia(Nº:6), Paloma Silva(Nº:28), Tatiana(Nº:33).

Hássio

O hássio é um elemento radioativo produzido artificialmente, o quinto dos transactinídeos  e pertence ao grupo 8 da tabela periódica.Suspeita-se que seja metálico e de cor cinza-prateado.Talvez seja impossível isolar uma amostra capaz de ser observada, pois o elemento decai rapdamente,emitindo partículas alfa.
            As propriedades do hássio não foram determinadas ainda , devido ao seu decaimento muito rápido.O decaimento ocorre com emissão de partículas alfa(núcleos de átomos de hélio) como uma meia-vida de 2 milissegundis.Por isso presume-se que é um elemento metálico, de transição, sólido, de coloração cinza ou branco prateado, com propriedades químicas semelhantes ao do elemento ósmio.

Alunas: Ana Lúcia(Nº: 06),Paloma Silva(Nº: 28), Tatiana(Nº:33).